11/02/2018

Desapegos...

Conversando com um amigo hoje sobre textos, acabei comentando sobre esse blog há tanto tempo esquecido e que nem lembrava a senha de acesso… tentei,tentei. Até que um super herói aqui em casa me ajudou a lembrar de alguns detalhes básicos e recuperei meu blog que achava que já estava perdido.

E me deu vontade de escrever novamente uns devaneios aqui,outros acolá...

Tantas coisas aconteceram em minha vida desde que não vinha aqui... coisas boas, outras ótimas, outras nem tanto...mas que no final de contas só faz me chegar mais uma vez  nessa conclusão: tudo é aprendizado.

Apesar do meu jeito meio “coração de gelo” como fui apelidada por alguns, e mesmo assim me achando uma fofa, acho que me expresso melhor escrevendo do que falando. Falando sou muito direta ao ponto e às vezes acabo ferindo algumas pessoas com meu jeito “espontâneo” demais...
Veja pelo lado positivo: querendo uma opinião sincera, nada como um capricorniano: sem dó, direto e penetrante. Tanto que algumas pessoas especiais quando querem um conselho adivinha quem eles procuram?

Nesses últimos dias estou perdida entre  sentimentos de decisões, decepções e desapegos, seja de coisas, sentimentos contidos, seja de pessoas também que não vem fazendo bem para mim... principalmente pessoas que antes achava que queria meu bem, não se passaram de víboras esperando para ver algum ato falho e dar o bote. Na verdade nem vejo como ato falho, mas sim a distorção de fatos que eu tenha falado e usado isso para me prejudicar dizendo o que bem entendia sobre o que eu falara sobre uma outra pessoa.

Fico tranquila porque  sou mulher o suficiente para assumir meus atos e acabou que essa peça rara começou a ser desmascarada, mas infelizmente fica o transtorno causado para trás através das falácias.

Ainda bem que existem os processos hoje em dia para colocar pessoas como essas em seu devido lugar. Confesso que ando pedindo sabedoria a Deus, porque senão viu!?

Tô ferida ainda, apesar de por fora estar parecendo uma torre forte, mas tenho meus momentos de incertezas e frustração por ter acreditado e cedido sentimentos tão verdadeiros a de amizade e ombro amigo quem estava próximo e se fez amigo só para tentar me caluniar e difamar. Aí bate a famigerada pergunta interna: em quem confiar afinal?

O que sinto por essa pessoa que me fez mal? Sinceramente, no começo senti muita raiva por sentimento tão mesquinho de conseguir tudo a qualquer custo, mas após me recolher um pouco e tentar entender meus sentimentos hoje sinto indiferença: ao que ela faz, sente, pensa a meu respeito e fala de mim a algumas pessoas que insistem em querer acreditar no que essa pessoa teima em mentir. Dizem que o sentimento contrário do amor é o ódio... eu discordo.

Com a maturidade a gente vai aprendendo que definitivamente o contrario de sentimento tão puro de fato é a indiferença. E essa indiferença  tem me feito bem de certo modo.

Mas também estou com dois sentimentos bem ambíguos a essa indiferença: nojo e pena. Nojo da personalidade doentia dessa pessoa de fazer o impossível para tentar conseguir chegar aonde quer, se fazendo por alguém completamente diferente do que realmente é. E pena, porque pessoas assim acabam se enterrando sozinhas na própria miséria existencial e ganância e vaidade. O tempo é rei de tudo. E se tem uma coisa que capricorniano sabe fazer é esperar... esperar... o tempo que for.

O que aprendi com isso?

Li uma frase esses dias que dizia mais ou menos o seguinte:

“Cuidado com os conselhos de alguns amigos. Eles mandam você jogar fora pra depois pegar do lixo.”

E não é que é a mais pura verdade? Ego ferido e ser desmacarado é uma coisa que mexe muito com a vaidade de muitos. Fico feliz e tranquila por estar com minha mente tranquila e consciência limpa sobre o que essa pessoa fala a meu respeito, mas que coisas assim nos deixam chateados mesmo que momentaneamente deixa... 

Mas nada como um dia após o outro...porque definitivamente a verdade SEMPRE aparece.😏

05/06/2011

Você quer um amor, custe o que custar?

Com a proximidade dos dias dos namorados, a cobrança da mídia de termos um amor de conto de fadas e navegando pela net achei um texto bem interessante e resolvi compartilhar com você...
 Espero comentários no final do post dizendo o que achou ok???



Algumas pessoas, depois de passar um longo tempo sem namorar, entram numa espécie de redemoinho de ansiedade e desespero, pensando e agindo de modo visivelmente desesperado para conseguir engatar um encontro, um caso, qualquer que seja a forma de vínculo.

Claro que a maioria nem percebe essa dinâmica desvairada que adota. Muitos acreditam mesmo que estão apenas "lutando" por alguém que lhes interessa - e nada mais natural. Mas a questão é que sempre tem alguém, ou melhor, essas pessoas se apaixonam e se desapaixonam quase que semanalmente.

Há ainda aquelas que nunca ficam sem uma história de "amor". Estão sempre enroladas e sofrendo. E, assim, terminam assumindo como seus aqueles perfis sustentados pelo azar: "tenho o dedo podre para relacionamentos", "só atraio pessoas erradas", "não nasci para ser feliz no amor", entre outros.

E, apesar disso, praticamente afogadas na inconsciência e na falta de autoconhecimento, essas pessoas não se dão conta de que precisam parar, olhar para si mesmas, sentir e, sobretudo, refletir sobre algumas questões básicas: "o que eu realmente quero?", "o que estou buscando no outro que, talvez, devesse encontrar antes em mim mesma?", "por que será que não tem dado certo?", "será que devo mudar algo em mim para que os encontros sejam mais harmoniosos?".

Se você tem se sentido angustiado, carente e frustrado porque não consegue namorar, cuidado com a cilada do "vou conseguir, custe o que custar". Veja bem: quando você se predispõe a pagar qualquer preço por uma companhia, só pra poder "provar", seja para si mesmo ou para quem quer que seja, que você é capaz de atrair um par, é muito provável que a conta, isto é, o tal preço de custo seja bem mais alto do que você imaginava.

Relacionamento tem de ser caminho para a evolução e não para a involução, para a autodestruição, para a aniquilação de autoestima, segurança e amor próprio. Amor tem de ser gratuito, fluido, gostoso. Encontro tem de ser leve, divertido, motivador. Namoro tem de ser sinônimo de troca, reciprocidade, acréscimo, encantamento.

Mas tudo isso de bom só é possível quando você tiver noção do quanto merece, do quanto realmente pode ser feliz. E, assim, em vez de pagar para ter alguém em sua vida, compreenderá que se fôssemos comparar o entrelaçamento de dois corações com uma negociação, estaria mais para uma permuta: você dá o seu melhor e recebe do outro o melhor que ele tem a oferecer. Ninguém precisa pagar nada. Não há custos, a não ser o da aprendizagem.

Portanto, pare de atirar para todos os lados, desperdiçar os seus dias em função de um outro que você nem sabe se lhe quer. Desespero não atrai e sim espanta, assusta. Lembre-se: para atingir um alvo, você precisa de foco, precisão e conhecimento. E para conquistar um coração, você precisa de sensibilidade, cuidado, respeito e autopercepção. Se conseguir exercitar o melhor dessas artes, é bem provável que você pare de pagar -e muito caro- para viver encontros que mais servem para te roubar toda sua esperança do que para te fazer feliz de verdade...

Rosana Braga



10/12/2010

Vale a pena ver...

Não se esqueça de comentar no fim do post dizendo o que você achou desse vídeo....

Vamos para de reclamar um pouco da vida ????

06/12/2010

Saudades de minha terra...

Era uma vez Atlântida: país do futuro




quando a cidade surgiu

ela não pensava em nada



desejava apenas

o riacho fosse lago

que o lago, com

sua água, fosse mais



quando a cidade cresceu

ela pensava em tudo



desejava sempre

o lago fosse mar

e que o mar, com

sua força, força d’água



inundasse tudo fundasse

tudo e inventasse tudo



e brasília bela bela:

- submersa bela mar



Poesias do livro Onde as ruas não têm nome (de Augusto Rodrigues; editora Thesaurus).